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Domingo, 25 de Abril de 2004
25 de Abril - Um cravo perdido na memória do passado

TANTO MAR

Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim

Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

Chico Buarque, na versão que foi censurada de 1975
A segunda versão em 1978, teve algumas alterações.

Aqui fica a homenagem a todos os militares que se arriscaram a levar em frente este golpe que nos permite vivermos hoje em liberdade. Que nos permite erguer a voz e gritar quando não estamos contentes com o que nos tentam impôr, mesmo que nada façamos! Sim, porque as nossas vozes não se erguem em protesto, baixamos a cabeça a uma falsa democracia e vamos vivendo, pensando apenas nas memórias do passado, no dia em que em alta voz se gritava: "MFA! O Povo está contigo!" ou "Povo unido, jamais será vencido!". Pensem nesta última frase e perguntem-se onde é que se vê esse povo unido? Fazemos alguma coisa para mudar o estado em que estamos? Não! Limitamo-nos a esperar que as coisas melhorem sem quase nada fazer por isso. E os nossos protestos são gritos mudos presos na garganta! E hoje, dia 25 de Abril de 2004, 30 anos volvidos sobre o dia em que se respirava liberdade, depois da opressão e ditadura, o que respiramos nós? Qual o grito de hoje? Liberdade? Democracia? 25 de Abril sempre? Sim será sempre, em cada ano, mas de significado simbólico apenas. Como apenas são estas palavras. Hoje foi dia de festa, a festa do dia 25 de Abril de há 30 anos, quando deveria ser a festa do "25 de Abril" de todos os dias. E os cravos de Abril? Já não têm a mesma fragrância... Os verdadeiros cravos ficaram perdidos no passado...

publicado por Anjo do Sol às 21:47
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De Anónimo a 26 de Abril de 2004 às 21:51
---->Eca----> Na realidade, eu vivi o 25 de Abril ainda como uma ménina bem pequena. E tive a sorte de em casa não ter ninguém que tivesse sofrido efectivamente nas mãos da Pide, como aconteceu com tantos encarcerados. Mas, recordo as conversas que havia em casa, a revolta, primeiro e a alegria depois do 25 de Abril. BjocasAnjo Do Sol
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